Cachoeira do Moinho
Conheça um pouco sobre umas das mais belas cachoeiras Minas Gerais.
Uma das maiores e mais belas da região. Seu nome é devido à existência de dois moinhos antigos, utilizados para transformar milho em fubá. Esta cachoeira está bem próxima ao distrito. São aproximadamente 2 km. Possui ótimos poços com água cristalina, perfeitos para banho. Descendo há duas grandes quedas que mais a frente formam o Rio Jequitinhonha.
Cobramos uma pequena taxa de limpeza durante o verão, feriados e finais de semanas.
Distância do distrito: 2 km aprox.
Como chegar: Carro ou a pé pela estrada Milho Verde – Serro. Placa indicativa na estrada.
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Local Milho Verde/ MG
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Época de cheia dezembro à março
Atualmente há duas versões sobre a história de Milho Verde. Uma delas conta sobre a passagem de bandeirantes na região, quando em certo momento alguns deles com fome pararam na casa de um habitante local. Este habitante, Sr. Modesto, ofereceu-lhes abrigo e a única coisa que tinha como alimento: milho verde
Em outra versão, contam que apareceu por volta de 1711 na região um português natural da Província do Ninho. Seu nome, Rodrigues Milho Verde. Este português veio à procura de ouro e diamante, abundantes nas regiões próximas. Através dele várias pessoas vieram com o mesmo objetivo formando assim o povoado.
A primeira denominação dada foi Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres de Milho Verde do Serro Frio. Este nome foi devido a Nossa Senhora dos Prazeres ser a padroeira do arraial, Milho Verde o nome do seu fundador e Serro Frio pelo fato do arraial estar localizado em Santo Antônio do Bom Retiro do Serro Frio, atual cidade do Serro.
Em 9 de julho de 1868 foi oficialmente elevada a distrito desta cidade.
Historicamente a vila foi ocupada por garimpeiros atrás de ouro e, posteriormente, de diamantes. Passado esse período, de acordo com relatos de visitantes, Milho Verde viveu um período de extremo abandono.
No início do século XX os garimpeiros retornam e desta vez com auxílio de dragas e bombas. Os danos à natureza são rios que tiveram seus cursos desviados, seus cascalhos revirados, tudo para atender à cobiça dos exploradores. Finalmente a mineração no lugar foi proibida. A pecuária, a agricultura de subsistência e também a colheita de flores sempre-vivas passaram a ser as atividades de quem permaneceu na cidade (que servia também de parada para tropeiros).
A antiga vila de mineração talvez estivesse condenada ao desinteresse se não fosse descoberta como destino turístico.
O passado de abandono e esquecimento foi um importante aliado na preservação das características do povoado e de sua gente simples e hospitaleira.
Milho Verde hoje conta com um lindo cenário turístico, rico em cachoeiras, que atrai turistas de todas as partes do país.